sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL


Olá pessoal, segue abaixo meu rascunho dos estudos para o Banco do Brasil, estou lendo uma apostila e digitalizando o que tenho compreendido, espero que isso ajude vocês.


ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL:

O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é o aglomerado de órgãos e instituições que atuam na intermediação (transferência) de recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários (que possuem sobra de dinheiro) para os deficitários (falta de dinheiro).

O aglomerado de órgãos e instituições que compõem o SFN são órgãos de regulação, instituições financeiras e instituições auxiliares, públicos ou privados.









Instituições
Financeiras
 

Agentes Superavitários
 



Agentes deficitários
 
 

                                                                                                    




Dentro da estrutura do Sistema financeiro Nacional há dois subsistemas:

Subsistema Normativo: Autoridades de Apoio e Autoridades Monetárias

Subsistema Operativo: Instituições financeiras e Instituições Auxiliares

Compete ao subsistema normativo regular e fiscalizar e ao subsistema operativo administrar e intermediar as transações financeiras.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) faz parte da área normativa e é o órgão máximo do SFN, pois regulamenta a área operativa. O subsistema operativo compõe-se das instituições financeiras públicas e privadas que operam no mercado financeiro.

Segue abaixo o que seria a estrutura do SFN:

CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL - CMN

BACEN: Inst. Financeiras Captadoras de Depositos à Vista - (Bancos Multiplos com carteira comercial; Bancos Comerciais; Caixas Econômicas; Cooperativas de Crédito). Sistema de Liquidação e Custódia - (Sistema especial de liquidação e de custódia; central de custódia e de liquidação financeira de títulos; Caixas de Liquidação e custódia. Inst Financeira Não Captadora de Depósito a Vista - Bancos Multiplos sem carteira comercial; Bancos de investimento; Bancos de desenvolvimento; Sociedade de crédito, financiamento e investimento; sociedades de crédito imobiliário; Companhias hipotecárias; Associações de poupança e empréstimo; Agências de fomento; Sociedades de crédito ao microempreendedor.

CVM: Demais Intermediários e Auxiliares Financeiros: Bolsas de mercadoria e futuros; Bolsas de Valores; Sociedade corretoras de títulos e valores mobiliários; Sociedades distribuidoras de titulos e valores mobiliarios; Sociedades corretoras de câmbio; Representações de Ins financeiras estrangeiras; Agentes autôomos de investimento. Administradores de Recursos de terceiros: Fundos Mútuos; Clubes de Investimentos; Carterias de investidores estrangeiros; Administradoras de Consórcios.

SUSEP: Entidade do Sistema de Previdencia e Seguros: Entidades Abertas de Previdência Privada; Sociedades Seguradoras; Sociedades de capitalização; Sociedades administradoras de seguro saúde.

SPC: Entidades fechadas de previdência privada.

Nos proximos Posts vou falar sobre cada orgão/instituição acima citados e ficará melhor para compreender sobre cada parcela do sistema.













quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Acumulação Capitalista - Karl Marx

Segue esboço sobre Acumulação Capitalista de Karl Marx (tenho que apresentar hoje na facu)


ACUMULAÇÃO CAPITALISTA



Na manufatura, a acumulação primitiva não auto determina o capital, pois este não é independente, ou seja, depende da mão-de-obra para produzir os meios de produção.
Na grande indústria, a acumulação auto determina o Capital, pois este se torna independente da mão-de-obra. Agora é produção fabril de máquinas.

Marx estuda os movimentos de emprego da força de trabalho pelo conceito de composição orgânica do capital, isto é, pela relação do capital constante e o capital variável. Relação Meios de Produção X Volume de trabalho.
O regime Capitalista objetiva a máxima valorização do Capital... (Mais-valia Relativa/Produtividade do trabalho é crescente). A mesma quantidade de trabalho gera maior quantidade de meios de produção.

Marx diz que a produção do D’ (Produção do meios de produção) tende a crescer mais rapidamente que o valor da produção em D’’.

Citação da apostila: “A tendência a elevação da composição orgânica significa que a produção de meios de produção em valor, ou seja, o valor da produção do D’ da economia, tende a crescer mais rapidamente que o valor da produção em D’’ pois o C do numerador da expressão da composição orgânica do capital não é mais que a soma em valor da produção D’ e o V do denominador, a soma em valor do D’’ .

Marx supõe que o Capital se acumula em condições favoráveis ao trabalho, nesta hipótese o crescimento por demanda de trabalho seria proporcional à taxa de acumulação.
Marx continua supondo e diz: se houvesse crescente demanda por trabalho, progressivo esgotamento de oferta de trabalho. Surgi duas possibilidades: que a elevação dos salários não entrave a acumulação e, por outro, que a acumulação arrefeça, e se esse ultimo acontecesse os salários diminuiria ao nível de corresponder com as necessidades de exploração do capital. Assim, a magnitude da acumulação e variável independente e a magnitude dos salários, a variável dependente.  

PORÉM ESTAS CONDIÇÕES NÃO SÃO CARACTERÍSTICAS DO CAPITALISMO, se assim fosse a acumulação tropeçaria em barreiras impostas pelo mercado de trabalho.

Na verdade, os capitalistas ao perseguirem a máxima valorização, revolucionam as técnicas para tornar cadê vez mais redundante o trabalho direto empregado na produção. Sendo assim, o volume de emprego cresce não de acordo com os incrementos do capital.
A acumulação de capital processa-se a taxa superiores às do incremento do emprego industrial.
O processo de acumulação liberta-se assim dos limites derivados da oferta de trabalho no mercado.
O próprio movimento de acumulação vai produzindo permanentemente uma superpopulação de acordo com as suas necessidades.
Como o trabalho que a indústria necessita não é mais trabalho qualificado, a oferta de trabalho é sempre garantida, mesmo nos momentos de auge do ciclo econômico.
A possível escassez de mão-de-obra é sempre por inovação tecnológica.

Os incrementos na produção constitui permanente redução T.T.S.N. Ou seja, o valor da força de trabalho é constantemente reduzido e incrementado a taxa de mais-valia.

Quando cresce a produtividade, cresce o barateamento do trabalho.

ACUMULAÇÃO –VEM DE- INOVAÇÃO TÉCNICA –QUE GERA- UM EXERCITO DE MÃO-DE-OBRA –E POR SUA VEZ- REDUZ O VALOR DA FORÇA DE TRABALHO.

Mesmo quando se aumenta os salários reais, estão em proporção inferior aos aumentos de produtividade. Desta forma o trabalhador assalariado fica subordinado ao Capital.
Sobre isso Marx faz uma citação interessante: “... uma relação de subordinação absoluta, que o economista, dentro de casa, na metrópole, pode converter, mentindo descaradamente, em uma livre relação contratual entre comprador e vendedor, entre possuidores ‘ igualmente’ independentes de mercadoria trabalho”.

As inovações técnicas constituem um processo determinado pelo movimento de acumulação de capital em D’ e o departamento produtor de meios de consumo assume um papel secundário (D’’). Agora já não é o homem quem produz a máquina e sim a máquina que produz a máquina. Somente a partir desse momento, à acumulação toma um caráter especificamente capitalista.
O Mercado de meios de produção (D’) acumula e expande mais rapidamente que o mercado dos meios de consumo (D’’).
O crescimento dos meios de produção ultrapassa o dos artigos de consumo.
A existência de um setor produtor de meios de produção é, portanto, essencial para imprimir um caráter especificamente capitalista.

(SE TIVER PASSADO RAPIDO, POSSO VIR PARA APOSTÍLA)

A acumulação encontra limites fixados pela própria natureza do capital, alternando-se momentos expansão com momentos de depressão.

(Não sei se está certo) O capital industrial (D’) relega o capital comercial (D’’), pois para o D’ não mais depende da esfera do comercio D’’. E assim supera-se o capital produtivo ante o capital comercial.
Apesar da posição subordinada do comerciante há uma valorização do capital comercial devendo a alíquota de massa de mais-valia proporcional ao volume de seu capital. Nessas condições, a valorização do capital vai dispensar apoios externos, as práticas monopolistas típicas do período manufatureiro.

Ao serem geradas as condições as condições para o avanço do capitalismo, a usura manifesta-se como um entrava ao pleno desenvolvimento desse regime de produção e assim dá lugar ao surgimento do capital a juros e do sistema bancário.
A própria acumulação de capital, com sua imanente necessidade de credito, vai ser entrava por esses monopólios que resultam em taxas de juros incomparáveis com os interesses capitalistas. Assim o capital a juros fica subordinado ao capital comercial e industrial, e não inversamente.
Progressivamente vai sendo rompido o monopólios dos metais preciosos, os bancos rompem com o monopólio dos usurários, ao concentrar e lançar no mercado de dinheiro todas as reservas de dinheiro inativo”.

CAPITAL A JUROS E SISTEMA DE CREDITO – gera – GRANDE INDUSTRIA – gera – DOMINAÇÃO DO CAPITAL INDUSTRIAL – gera – CONDIÇÃO PARA PLENO DESENVOLVIMENTO DA CIRCULAÇÃO CREDITICIA.

O surgimento da Grande Industria é que garante a própria valorização do Capital a Juros e a plena estruturação do moderno sistema de crédito.
O Sistema Bancário é o produto mais artificioso que o regime de produção capitalista pode engendrar.
Os capitalistas individuais tem a disposição todo capital disponível, de forma que nem àquele que empresta e nem aquele que o emprega são seu proprietário nem seu produtor. Desse modo destrói o caráter privado do capital.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Acabei de criar o Blog

Olá pessoal,

acabei de criar este blog porque resolvi estudar (é sério!) e vou começar a postar tudo que ler para concurso, dentre outros. Em breve encontrarão releituras de apostílas de qualidade falando sobre direito constitucional e muito mais. Assim, enquanto eu estudo, vocês estudam , nós estudamos, vós estudais e fica tudo lindo e estudado! Vou fazer leves interpretações, porque se não fosse assim, este blog seria um plágio de apostílas. Por aqui, para descontrair, devo comentar algumas vivências, mas fique claro que sou uma pessoa muito séria mesmo! rsrs

Bons estudos!